Celebração
dos 50 anos de Abertura do Concílio Vaticano II
Dom
Benedito Domingos Cóscia participou de todas as sessões realizadas durante o
Concílio Vaticano II
O
Concílio Vaticano II, XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado
no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal “Humanaesalutis”, pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o,
a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em
4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo
VI. O Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como “um momento de
reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo”.
Ele acrescentou também que esta “reflexão global” impelia a Igreja “a uma
fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes
mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser
decifradas à luz da Palavra de Deus”. No ano 2000, João Paulo II disse ainda
que: “o Concílio Vaticano II constituiu uma dádiva do Espírito à sua Igreja. É
por este motivo que permanece como um evento fundamental não só para compreender
a história da Igreja no fim do século, mas também, e sobretudo, para verificar
a presença permanente do Ressuscitado ao lado da sua Esposa no meio das
vicissitudes do mundo”. Cinquenta anos se passaram desde a abertura deste
Concílio que resultou em ações transformadoras e valiosas para os cristãos de
todos os tempos, inclusive da atualidade. A Igreja vê e acredita que foram
esses os resultados deste valioso Concílio idealizado pela Papa João XXIII, uma
Igreja Católica aberta e acolhedora, já que até então o santo padre via nesta
instituição as sombras da escuridão causada pela falta de abertura aos anseios
do mundo. Enfim, meio século de existência e uma aplicabilidade valiosa para
cristãos de todos os tempos, inclusive os da atualidade. É assim que a Igreja
vê o Concílio Vaticano II, que também foi pauta de discussão na 50ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cuja presença do
bispo diocesano Dom Majella foi fundamental para a representatividade da Igreja
particular da Diocese de Jataí. Durante a Assembleia Geral da CNBB os bispos
destacaram que a partir do Concílio Vaticano II a fé deixou de ser um dado
evidente e passou a exigir dos cristãos católicos presença e atuação cristã na
vida social e política. Para os bispos católicos, esta é uma ocasião para
“experimentar a alegria e o entusiasmo do encontro com Cristo na comunidade da
sua Igreja”. O saudoso bispo da Diocese de Jataí, Dom Benedito Domingos Cóscia
participou de todas as sessões realizadas durante o Concílio Vaticano II e viu
nas decisões tomadas pela Igreja, esperança de arrebanhar os cristãos e a
oportunidade de evangelização de novos aerópagos, onde o resgate de valores
humanos e a fé viva em Jesus Cristo Ressuscitado e na ação do Espírito Santo se
fazia e ainda se faz necessária. Podemos conferir essa ação do Espírito Santo
impulsionando nossa Igreja a partir da história de trabalho e amor dispensados
por Dom Benedito à Diocese de Jataí. Assim como toda a Igreja no mundo inteiro,
a Igreja particular da Diocese de Jataí também se prepara para o grande jubileu
dos 50 anos do Concílio Vaticano II.
Dom Benedito é o segundo da direita
para a esquerda na foto, entre os bispos
durante uma das sessões do Concílio
Vaticano II
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