Na Diocese de Jataí/ GO existe um mosteiro de vida monástica contemplativa: O Mosteiro Monte Sião da Imaculada Conceição de monjas Concepcionistas da ordem da Imaculada Conceição. Este mosteiro foi fundado em 1988. É constituido por monjas que vivem em clausura, rezando “com e pela” Igreja a Liturgia das Horas ou Oficio divino, distribuindo todo o seu dia entre oração, trabalho;- vida fraterna. Um mosteiro contemplativo constitui também um dom para a Igreja local a que pertence. Representando o seu rosto orante, toma mais plena e significativa a sua presença de Igreja. (49) Uma comunidade monástica pode ser comparada com Moisés, que, na oração, decidiu a sorte das batalhas de Israel (cf. Ex 17,11) e como a sentinela que vigia de noite à espera da aurora (cf. Is 21,6).
O
mosteiro representa a própria intimidade de uma Igreja, o coração onde o
Espírito geme e intercede continuamente pelas necessidades da comunidade
inteira, e donde se eleva sem cessar a ação de graças pela Vida que Ele concede
em cada dia (cf. CoI3,17).
A
contemplativa claustral cumpre em sumo grau o primeiro Mandamento do Senhor: «
Amarás ao Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com
todas as tuas forças e com todo o teu entendimento» (Lc 10,27), fazendo d’Ele o
sentido pleno da sua vida e amando em Deus todos os irmãos e irmãs. Ela busca a
perfeição da caridade, escolhendo Deus como « o único necessário » (cf. Lc
10,42), amando-O exclusivamente como o Tudo de todas as coisas, cumprindo com
amor incondicional por Ele, no espírito de renúncia proposto pelo Evangelho
(cf. Mt 13,45; Lc 9,23),24 o sacrificio de todo o bem, ou seja, « tomando
sagrado » e exclusivo de Deus todo o bem, (25) para que só Ele habite na grande
tranqüilidade do silêncio claustral, enchendo-o com a sua Palavra e a sua Presença,
e a Esposa possa dedicar-se verdadeiramente ao Único, « em oração contínua e
alegre penitência », no mistério de um amor total e exclusivo.
As
monjas revivem e continuam na Igreja a presença e a obra de Maria. Acolhendo o
Verbo na fé e no silêncio adorador, colocam-se ao serviço do mistério da
Encarnação e, unidas a Jesus Cristo na sua oblação ao Pai, tomam-se
cooperadoras no mistério da Redenção. Como no Cenáculo Maria, com a sua
presença orante, custodiou no seu coração as origens da Igreja, assim está
confiado ao coração amante e às mãos erguidas das monjas claustrais o caminho
da Igreja.
É
importante que os fiéis aprendam a reconhecer o carisma e a função específica
dos contemplativos, pelo sua presença discreta mas vital, pelo seu testemunho
silencioso que constitui um apelo à oração e à verdade da existência de Deus.
As
monjas trazem no coração os sofrimentos e as ansiedades daqueles que recorrem à
sua ajuda e de todos os homens e mulheres. Profundamente solidárias com as
vicissitudes da Igreja e do homem de hoje, colaboram espiritualmente para a
edificação do Reino de Cristo a fim de que« Deus seja tudo em todos» (l Cor
15,28).
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