17 de janeiro de 2012

Monjas Concepcionistas

Na Diocese de Jataí/ GO existe um mosteiro de vida monástica contemplativa: O Mosteiro Monte Sião da Imaculada Conceição de monjas Concepcionistas da ordem da Imaculada Conceição. Este mosteiro foi fundado em 1988. É constituido por monjas que vivem em clausura, rezando “com e pela” Igreja a Liturgia das Horas ou Oficio divino, distribuindo todo o seu dia entre oração, trabalho;- vida fraterna. Um mosteiro contemplativo constitui também um dom para a Igreja local a que pertence. Representando o seu rosto orante, toma mais plena e significativa a sua presença de Igreja. (49) Uma comunidade monástica pode ser comparada com Moisés, que, na oração, decidiu a sorte das batalhas de Israel (cf. Ex 17,11) e como a sentinela que vigia de noite à espera da aurora (cf. Is 21,6).

O mosteiro representa a própria intimidade de uma Igreja, o coração onde o Espírito geme e intercede continuamente pelas necessidades da comunidade inteira, e donde se eleva sem cessar a ação de graças pela Vida que Ele concede em cada dia (cf. CoI3,17).

A contemplativa claustral cumpre em sumo grau o primeiro Mandamento do Senhor: « Amarás ao Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento» (Lc 10,27), fazendo d’Ele o sentido pleno da sua vida e amando em Deus todos os irmãos e irmãs. Ela busca a perfeição da caridade, escolhendo Deus como « o único necessário » (cf. Lc 10,42), amando-O exclusivamente como o Tudo de todas as coisas, cumprindo com amor incondicional por Ele, no espírito de renúncia proposto pelo Evangelho (cf. Mt 13,45; Lc 9,23),24 o sacrificio de todo o bem, ou seja, « tomando sagrado » e exclusivo de Deus todo o bem, (25) para que só Ele habite na grande tranqüilidade do silêncio claustral, enchendo-o com a sua Palavra e a sua Presença, e a Esposa possa dedicar-se verdadeiramente ao Único, « em oração contínua e alegre penitência », no mistério de um amor total e exclusivo.

As monjas revivem e continuam na Igreja a presença e a obra de Maria. Acolhendo o Verbo na fé e no silêncio adorador, colocam-se ao serviço do mistério da Encarnação e, unidas a Jesus Cristo na sua oblação ao Pai, tomam-se cooperadoras no mistério da Redenção. Como no Cenáculo Maria, com a sua presença orante, custodiou no seu coração as origens da Igreja, assim está confiado ao coração amante e às mãos erguidas das monjas claustrais o caminho da Igreja.

É importante que os fiéis aprendam a reconhecer o carisma e a função específica dos contemplativos, pelo sua presença discreta mas vital, pelo seu testemunho silencioso que constitui um apelo à oração e à verdade da existência de Deus.

As monjas trazem no coração os sofrimentos e as ansiedades daqueles que recorrem à sua ajuda e de todos os homens e mulheres. Profundamente solidárias com as vicissitudes da Igreja e do homem de hoje, colaboram espiritualmente para a edificação do Reino de Cristo a fim de que« Deus seja tudo em todos» (l Cor 15,28).

Nenhum comentário:

Postar um comentário